terça-feira, 21 de outubro de 2014

O valor das relações atuais!


Cada vez mais, na minha opinião, as pessoas dão menos valor às relações que têm, sejam elas de que tipos forem ou melhor, cada um tenta procurar uma ou mais pessoas com quem sabe que pode contar, mas atualmente é muitas vezes difícil de se conseguir obter as mesmas.

Vivemos num mundo altamente competitivo em que muitas pessoas prescindem de valores pessoais para chegarem onde querem ou para conseguirem o que desejam. Isto aplica-se na vida profissional, mas também na vida pessoal. Esta evolução da sociedade tende para que a população se torne mais fria, determinada e calculista, onde o desprezo pelo outro já acontece em muitas ocasiões.

 Outro aspeto são as diferenças óbvias que existem comparando as relações atuais com as de alguns anos atrás. Antes estas eram para toda a vida (em muitos casos infelizmente, é certo), hoje em dia existe um maior confronto entre as pessoas (que pode ser positiva uma vez que os membros do casal têm a mesma “importância” numa relação), ou seja, as relações passaram a não ser para a vida, mas para o dia-a-dia. Se em pessoas mais adultas os divórcios são uma constante, nos jovens isto também acontece, mas para uma grande parte as relações são vistas como descartáveis a qualquer momento, sendo este aspeto a parte negativa das relações atuais. O modo como as mesmas se desenvolvem mudou radicalmente, existindo uma perspetiva pejorativa para tudo o que envolve compromissos.

O contacto entre as pessoas também mudou. As relações entre as mesmas são menos pessoais, ou seja, são mais tecnológicas com o evoluir e o surgimento constante de novas tecnologias, existindo um maior isolamento dos indivíduos.

Assim, comparando as relações atuais com as de outros tempos, verificamos uma grande diferença. Se, por um lado estas diferenças são positivas, por outro lado estas têm vários aspetos negativos e até mesmo preocupantes.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um fim-de-semana bem aproveitado!


Sempre tinha tido um desejo bastante particular: conhecer melhor Lisboa, mas nunca tal tinha sido possível.

Contudo este fim-de-semana os meus padrinhos convidaram-me para ir com eles e com o meu primo até à capital do país. De imediato aceitei e concentrei-me em fazer rapidamente a mala. Íamos passar lá o final do dia de sexta-feira e os dias de sábado e domingo. Não tínhamos propriamente decidido o que íamos ver nos respetivos dias, pois tudo foi decidido na hora e algumas coisas durante a viagem.

Já tinha ido a Lisboa, mas nunca tinha ficado tantas horas seguidas a conhecer a cidade. Nestes dias pude ficar a conhecer muito melhor alguns locais e monumentos ou até mesmo, explorar outros factos que até então desconhecera. Andámos de eléctrico; passeámos pelos principais locais emblemáticos da cidade (Praça do Marquês de Pombal, Terreiro do Paço, Rossio, Chiado…); visitámos o Castelo de São Jorge, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos e o Parque Eduardo VII. Foram dias bastantes preenchidos. Um dos meus desejos mais antigos também foi realizado: provar os famosos Pastéis de Belém, mas que por sinal não me surpreenderam como esperava.

Foram três dias fantásticos onde explorei como nunca a capital de Portugal, conhecendo melhor a mesma. Lisboa é, sem dúvida, uma cidade que vale a pena conhecer!

domingo, 19 de outubro de 2014

Uma verdade difícil de se ouvir!


Há verdades que nos deixam sem saber o que fazer, sem reacção, sem chão…é como se tudo desabasse sobre nós. Ser adotado é uma das verdades mais difíceis de conseguirmos inicialmente gerir, ainda pior se soubermos numa fase particularmente difícil como é a adolescência. Esta foi uma situação pela qual passei recentemente.

Inicialmente, o sentimento que me dominou foi a revolta de não saber o motivo pelo qual me tinham escondido este facto da minha vida durante vários anos. Parecia que tudo o que vivera tinha sido uma mentira.

No entanto, após um período de reflexão que considero que foi fundamental para mim, quis perceber os motivos pelos quais tinha sido adotado, aos quais os meus pais não me souberam responder. Tinha curiosidade em saber quem eram os meus pais biológicos, contudo tinha e tenho a certeza que os meus pais são os que me criaram, dando-me tudo o que necessitei para ser a pessoa que hoje sou e agradeço-lhes por isto mesmo.

A incerteza de não saber os motivos do porquê de não ter sido criado pelos meus progenitores e de não saber quem eles são continua, mas a procura da resposta a estas perguntas também irá continuar, sabendo que os meus pais "de coração" irão, independentemente de tudo, para sempre sê-lo!


sábado, 18 de outubro de 2014

Os superpoderes perfeitos!


Já me perguntaram que superpoder ou que superpoderes gostava de ter. Na verdade, existem três superpoderes que gostaria de possuir: ser invisível, voar e poder-me multiplicar.

Cada um destes poderes traria vantagens e desejos que gostaria de ser capaz de conseguir, na realidade, concretizar. Ao ser invisível poderia estar onde eu quisesse sem ninguém se aperceber da minha presença, facto este que pode dar muito jeito em algumas situações como: viajar gratuitamente para onde desejasse, mas também poderia saber o que as pessoas pensam sobre mim. Com o poder de conseguir voar, iria evitar o trânsito intenso com que me deparo todos os dias, para além de que iria também experimentar a fantástica e única sensação de liberdade e de poder sobre o mundo. Finalmente, ao ser capaz de me multiplicar, conseguiria estar em vários locais ao mesmo tempo, conseguindo também fazer vários coisas simultaneamente, não perdendo nada que achasse interessante.

Estes seriam os superpoderes perfeitos! Infelizmente, não tenho nenhum destes superpoderes nem nunca irei ter, mas não posso negar que os mesmos seriam bastante úteis!


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Um dia que me marcou!


A festa dos nossos 18 anos é algo que todos nós ansiamos. São dias e para algumas (ou muitas) pessoas até meses a esperar e a organizar a sua festa de transição para a idade adulta onde já somos responsabilizados pelos nossos atos e pelas nossas escolhas. Normalmente é um acontecimento que marca as pessoas por muitos anos. Eu não fui exceção.

Logo à meia noite recebi os parabéns tanto dos meus pais como de alguns amigos e de algumas pessoas da minha família. Parabéns que continuei a receber durante todo o dia. Fui, depois das aulas, almoçar e ao cinema com os meus amigos, mas já tinha marcado com eles festejar melhor no fim-de-semana. Preparei-me depois para regressar a casa e festejar com os meus pais. Sinceramente, pensava que a minha festa seria, então, apenas feita no fim-de-semana e que só teria visita de poucos membros familiares, uma vez que fiz anos durante a semana, sendo o dia seguinte mais um dia de trabalho ou de escola para toda a gente.

No entanto, quando cheguei a casa após ter saído por breves minutos para ir às compras com a minha mãe (algo que aconteceu por muita persistência da mesma, percebendo depois que esta não foi por acaso), tinha a casa cheia de familiares desde os que habitam no Porto, até mesmo à minha família que reside em Viseu. Foi uma festa surpresa com tudo o que a data exigia. Certamente que muitos de vocês já tiveram alguma festa surpresa e até poderão achar que não foi nada de relevante ter uma aos 18 anos. Mas a verdade é que não estava mesmo à espera de a ter. Tinha toda a família reunida pelo mesmo motivo: proporcionar-me uma surpresa. Foi uma noite bastante especial!

No fim-de-semana realizou-se então o jantar e posterior saída à noite com os amigos onde cada um estava vestido “a rigor”. Mais uma vez fizeram com que o festejo dos 18 anos fosse especial e inesquecível. Esta data foi, sem dúvida, marcante para mim onde cada pessoa fez toda a diferença!




quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um país que me fascina...


Todos nós temos um país que gostávamos de visitar e conhecer melhor. Eu gostava de conhecer a Islândia.

A Islândia é uma ilha que não só desperta a minha curiosidade, mas também a curiosidade da minha mãe. Ela sempre adorou vulcões, no entanto nunca teve a oportunidade de ver nenhum pessoalmente, sendo a Islândia um país em que os mesmos são uma presença bastante comum, gostava de lhe poder proporcionar este desejo.

O que me agrada neste país são não só os vulcões, mas também toda a natureza em si. Poder ver as belas cascatas, subir até aos vulcões, ver as águas termais, que para muitos é um local de puro lazer, e especialmente observar a aurora boreal. Estes são acontecimentos que me despertam curiosidade em poder presenciar e contemplar.

Esta ilha parece ser um país único em que a natureza é a maior riqueza da população e é intocável para os islandeses. Esta é completamente diferente da natureza que temos em Portugal, permitindo-me assim ter uma visão diferente da mesma. O mais difícil seria resistir ao frio, porém não era nada que uns agasalhos não resolvessem!






quarta-feira, 15 de outubro de 2014

2333: uma nova realidade!


Um dia acordei e dei por mim em 2333! Sim, estava mesmo em 2333. Parecia algo irreal, inacreditável…Como é que o tempo tinha passado tão rápido? Como é que dormira durante tantos anos? Foram mais de tês séculos sem dar pelo tempo passar, sem me aperceber de como a vida e o mundo iam evoluindo.

Tudo era confuso na minha cabeça. Onde estava a minha família e os meus amigos? A resposta era que simplesmente não estavam. Estava sozinho nesta nova realidade, neste novo mundo, Quando saí para a rua apercebi-me como tudo mudara: a minha rua já não era a mesma, as pessoas também não, o vestuário da população tinha-se modificado. As pessoas trocavam de roupa instantaneamente através de uma aplicação (não sei sequer se este é o termo correto) nos seus telemóveis .

Estava imenso calor em pleno Novembro, sendo as gerações do meu tempo as responsáveis pelas alteações climáticas. As ruas estavam cheias de robôs. Tudo era executado pelos mesmos, não só trabalhos industriais como muitas outras tarefas, por exemplo muitos indivíduos tinham um ou mais robôs como empregadas domésticas. Os jovens já não iam para a escola, tendo aulas em casa através dos seus computadores ou outras tecnologias que, para mim, era bastantes estranhas. A densidade populacional era muito elevada nas cidades contrariamente aos meios rurais e era notoriamente mais velha. No entanto, o trânsito era mais limpo e silencioso devido às substituições de carros a gasolina por carros movidos a energia solar, aproveitando-se o intenso calor que durante o ano se sentia em Portugal, uma vez que este se tinha tornado num país tropical. E claro, os automóveis eram conduzidos automaticamente. Tudo era muito mais interativo e tecnológico comparativamente ao século XXI. Podia ter tudo para me sentir bem naquele novo mundo, contudo não tinha quem me era mais próximo, sentindo a falta disso mesmo.

Continuava a observar esta nova realidade, quando de repente: “Acorda, filho! Já são horas de te levantares!”. Neste momento apercebi-me que tudo não passara de um sonho quase perfeito, mas faltava-me algo que nesta minha realidade tenho: as pessoas de quem gosto e sem as quais não poderia viver!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

E se o tempo voltasse para trás?


Às vezes questiono-me sobre o que mudaria se o tempo voltasse para trás. Muita gente diz que não mudaria nada, que voltava a fazer tudo novamente “sem retirar ou acrescentar uma vírgula”. No meu ponto de vista, há sempre alguma coisa que fazíamos diferente, quer sejam apenas pequenas situações ou então factos ou atos mais restritos, não querendo em alguns casos apenas admitir que alteravam algo. Umas pessoas dizem isso por orgulho, outras porque defendem o facto de serem genuínas. No entanto, não se deixa de ser genuíno por admitir que se errou num determinado momento ou que até sem querer originou alguma situação desagradável. Até bem pelo contrário, ser genuíno é errar e admitir naturalmente. Não acredito que haja alguém que não mudasse nada.

Eu mudava. Evitava algumas situações que me puderam magoar. Se por um lado algumas ajudaram-me a crescer e a tornar-me mais responsável, outras nem por isso. Evitava algumas coisas que poderei ter dito e magoado outras pessoas e até mesmo voltava atrás em algumas decisões.

Há algo que eu não mudava: ser como sou, ou melhor tentar ser outra pessoa que na realidade não sou. Mudar para agradar outrem, isso não mudava, pois acho que devemos modificar-nos por nós e não pelos outros.


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O mais recente membro familiar


Ter um irmão mais novo é certamente um dos melhores acontecimentos que nos pode acontecer. Todavia, nem tudo é “um mar de rosas”.

Eu quando soube que iria ter um irmão mais novo existiram de imediato sentimentos e até algumas dúvidas. Se, por um lado a alegria era enorme, por outro a incerteza de como iria ser o dia-a-dia no futuro e as dúvidas se poderia ser passado para segundo plano nas prioridades dos meus pais e até mesmo da minha família também me preocupavam. Era um sentimento um pouco (ou bastante) egoísta, no entanto acho que todas as crianças passam pelo mesmo quando sabem que um novo membro familiar vem a caminho.

Porém, estes receios rapidamente caíram por terra aquando o evoluir da gravidez. Era como se todos estivéssemos grávidos e não só a minha mãe. Percebi que iria continuar a ter o mesmo lugar, o mesmo espaço só que agora tudo iria ser repartido por dois, mas não queria dizer que deixava de ser importante. Todas as dúvidas e receios deram lugar a ansiedade pelo seu nascimento, sendo ainda maior a alegria por ter um irmão com quem iria poder partilhar o resto da minha vida. 
Todos os receios iniciais acabaram por não fazer sentido!

domingo, 12 de outubro de 2014

E se ganhasse o Euromilhões?!


Muitas pessoas devem ter planos para caso ganhem o Euromilhões. Eu, para não fugir à regra, também os tenho.

Atualmente, numa época em que a falta de dinheiro é um problema, a primeira coisa que faria era ajudar a minha família, dando-lhes o que necessitassem e também o que sempre tinham sonhado ter e que, hoje em dia, não têm. Iria proporcionar-lhes o melhor que pudesse! No meu caso, gostava de viajar e conhecer os meus locais e países de eleição, conhecendo novas regiões e culturas. Perfeito seria realizar uma volta ao mundo, mas primeiramente gostava de conhecer melhor o meu país, principalmente a Madeira e os Açores pelos quais sempre tive uma enorme curiosidade em visitar. Compraria diversos pertences, que gostava de ter, sendo um dos primeiros um carro já que ando a tirar a carta de condução. Roupa e outros objetos também estariam nas prioridades. Outros dos meus desejos como gosto bastante de animais seria apoiar diversas instituições sobre os mesmos. Como resultado da crise económica o aumento de pessoas com carências e fracas qualidades de vida é enorme, havendo casos bastante preocupantes onde as carências alimentares são uma realidade. Assim, outra intenção seria fundar uma instituição onde pudesse não só ajudar a população portuguesa, mas também uma população que sempre me tocou de forma muito particular: a população africana.

Infelizmente grande parte destes desejos só conseguiria realizar ganhando mesmo o Euromilhões, no entanto e já que dizem que a esperança é a última a morrer, nunca é de mais sonhar e acreditar que tal possa ser possível, embora seja bastante improvável!






sábado, 11 de outubro de 2014

Um novo animal de estimação!


Hoje partilho convosco um acontecimento que ontem me marcou. Encontrei um gato abandonado na rua. Estava visivelmente magoado, com frio e com medo. Devia ter dois ou três meses no máximo. Era branco, com bastante pêlo e miava como que a pedir ajuda.

De imediato, fiquei sensibilizado e tentado a ficar com o gatinho, levando-o para minha casa. Telefonei então, para a minha mãe que rapidamente se deslocou para o local e concordou em ficar com o, agora, nosso novo animal de estimação. Confesso que até me surpreendeu o modo como aceitou rapidamente o meu pedido, no entanto ela própria ficou emocionada com a situação, ajudando também o facto de adorar gatos. Levámo-lo de seguida ao veterinário e fomos comprar tudo o que era necessário para que o gatinho se sentisse bem. Ter um animal de estimação é, a meu ver, do melhor que podemos ter, pois dão-nos apoio, carinho, afeto e amor todos os dias, apoiam-nos nos bons e nos maus momentos, sem pedirem nada em troca. Eles são verdadeiros, sendo o amor dos mesmos muito mais puro do que o de muitas pessoas. Apoiam-nos incondicionalmente e aceitam-nos como somos.

 Tenho a certeza que cá por casa, apesar da confusão que existe para a atribuição do nome ao mais recente membro da família, a alegria irá aumentar e persistir.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Viajante: a nova profissão portuguesa!


A profissão que muitos gostavam de ter foi tornada oficial. Viajante é agora a mais recente profissão portuguesa.

Confesso que também gostava de a ter como profissão e acredito que muitos de vocês concordariam em adotar a mesma como emprego e fonte de rendimentos. Um viajante, como o próprio nome indica, viaja e conhece inúmeros lugares e países, tendo que no final de cada viagem colocar fotos e pequenos textos sobre os lugares onde esteve, na internet, para aliciar e convencer outras pessoas a conhecerem os mesmos locais. Um viajante é pago mensalmente e tem que ser licenciado para exercer. A licenciatura é constituída por seis semestres, sendo que cada um é realizado num país diferente.

Não sei porquê mas parece-me que a concorrência para esta profissão será bastante elevada…Quem não gostaria de ser um novo viajante?! Eu, pelo menos, gostava bastante!

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O que mudaria no mundo!


Às vezes penso “O que mudaria no mundo?”. Esta é uma questão que provavelmente todas as pessoas já tiveram que responder ou, pelo menos, já refletiram sobre a mesma.

Uma das coisas que eu mudaria no mundo era o respeito ou, neste caso, a falta dele. Acho que o respeito por nós próprios e pelo outro é essencial para vivermos numa sociedade mais generosa e menos conflituosa. Para mim, o respeito é a base de qualquer relação seja ela amorosa, de amizade ou mesmo só de convivência. Acho que o respeito como base que é, mudaria muitas outras questões importantes no mundo, mas primeiramente é necessário que cumpramos este parâmetro, assim como é essencial haver diálogo entre as pessoas para ocorrer alguma modificação.

Infelizmente, acho que cada vez mais as pessoas não se respeitam em diversas situações, sendo que as gerações mais novas crescem neste ambiente de falta de consideração pelo outro. Que sociedade teremos no futuro sem o principal alicerce de qualquer relação? A resposta a esta questão preocupa-me bastante!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Dias de exames


Hoje vou recordar os dias de exames nacionais do verão passado. Foram dias em que o nervosismo e a ansiedade se conjugaram e se por um lado desejamos que as horas antes do exame passem rapidamente, por outro lado queremos que a hora do mesmo não chegue.

Lembro-me de me deitar cedo para descansar, mas isso não resultou uma vez que não conseguia dormir. As horas passavam e não havia maneira de conseguir adormecer. Os nervos eram bastantes, o pessimismo era grande, a ansiedade era enorme…

No dia seguinte tudo o que tinha sentido no dia anterior tinha aumentado. O receio de errar e de não conseguir expressar o que aprendera era bastante. As mãos suavam e o coração parecia disparar. Na “hora H” o desejo era que conseguisse realizar o exame todo e que fosse acessível ou pelo menos que saísse com o sentimento de dever cumprido.

Foi assim para todos os exames e por mais exames que tenha, de certeza que assim irá continuar a ser.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Emigração,uma realidade bem presente!


Somos milhões de portugueses a viverem no nosso país, contudo existem alguns milhões a viverem fora de Portugal.

Infelizmente, a emigração aumentou e tende a continuar a ser elevada nos próximos anos. Mas o que é que custará mais a quem deixa o nosso país? Ouvindo os depoimentos de vários emigrantes, o que se torna mias difícil é mesmo deixar a família e adaptarem-se a uma nova cultura, a novas rotinas e, muitas vezes, até mesmo a uma nova língua. Pergunto-me algumas vezes se esta realidade também não me irá acontecer, no entanto acho que não estaria preparado para abraçar um novo país e afastar-me, pelo menos fisicamente, da minha família, amigos e de Portugal. Se a nível profissional até pode ser positivo e muitas vezes a única solução, a nível pessoal é das decisões mais complicadas que podemos tomar.

Outro aspeto que desperta a minha atenção é a alegria dos emigrantes quando regressam a Portugal; alegria esta que se compreende. Eles dizem que mal passam a fronteira o sentimento muda, o cheiro modifica-se, as saudades viram um sonho…é contagiante a forma como falam do seu país.  Ao ouvi-los, chego mesmo à conclusão que talvez não repare, na maioria das vezes, no sortudo que sou em poder viver no país onde nasci!





segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Quando tudo corre mal!


Existem dias em que mais vale não sair de casa. Hoje foi um desses casos.

Na verdade, o dia baseou-se nisto: um azar atrás do outro. Tudo começou logo de manhã quando o despertador não tocou, acordando assim, quinze minutos depois da hora inicialmente suposta, ou seja, tive que sair rapidamente de casa e nem sequer tomei o pequeno-almoço.

Mal saí de casa, dirigi-me o mais rápido possível para a paragem do autocarro, mas como já previa, não consegui apanhar o autocarro habitual e para piorar a situação, o seguinte não veio. Conclusão imediata: não cheguei a tempo à primeira aula da faculdade, perdendo uma das matérias mais importantes do semestre.

De regresso a casa, preparei-me depois de almoçar para ir cortar o cabelo, uma vez que tinha uma festa de anos à noite. Já no caminho para o cabeleireiro, mais uma vez o autocarro atrasou-se e, consequentemente, quando lá cheguei tinha imensas pessoas à minha frente. Tinha que estar em Gaia (local da festa) às 20h30, contudo eram 19h30 quando saí do cabeleireiro. Foi então iniciada uma luta contra o tempo para ir a casa arranjar-me e chegar a horas. No entanto, a caminho de casa, o trânsito era intenso, acabando por chegar já quase à hora que deveria estar no aniversário. Arranjei-me em tempo recorde e então fui ao encontro dos meus amigos. No caminho deparei-me com mais trânsito, chegando assim já bastante atrasado. Pensava eu que a maré de azar já tinha terminado, quando reparei, no momento em que ia pagar, que me tinha esquecido com aquela correria toda da carteira em casa. Concluindo: emprestaram-me dinheiro.

O que mais faltava acontecer? Pois bem… de regresso a casa um pneu do carro rebentou! Só queria que o dia acabasse! Quando cheguei finalmente a casa só me ocorria pensar: “Será que hoje devia ter saído da cama?” Parece-me que não!



domingo, 5 de outubro de 2014

O que muda com o voluntariado?


Existem ações que fazem a diferença. Estas podem não só mudar a vida de outas pessoas, mas também podem mudar a nossa própria vida; o modo como a vemos pode-se alterar. Uma destas ações é o voluntariado.

Eu já fiz voluntariado e posso garantir que com o mesmo vemos e colocamo-nos em realidades diferentes da nossa. Percebemos que por muitos problemas que possamos ter, existem pessoas em situações muito piores que a nossa.

Saber que modificámos a vida de uma pessoa, de uma família; ver um sorriso na cara de alguém, que já não sorria há bastante tempo, é das coisas mais gratificantes que pudemos vivenciar/presenciar. Aconselho, sem dúvida, o voluntariado, pois fazemos bem a nós próprios e aos outros. É uma experiência única de vida, tornando-nos melhores seres humanos .

Numa época como a nossa em que a crise económica é uma realidade e que as condições e qualidade de vida diminuíram, é cada vez mais importante a realização deste tipo de ações.




sábado, 4 de outubro de 2014

O uso das novas tecnologias


A maior parte das pessoas já são dependentes das novas tecnologias. Se por um lado, elas hoje em dia são essenciais para a população, por outro lado têm grandes desvantagens.

Com o constante aumento das novas tecnologias, o contacto com as pessoas diminuiu. É frequente vermos, por exemplo duas pessoas, que já se conhecem, juntas e não estarem a falar uma com a outra, mas sim estarem a jogar no telemóvel, a ouvirem música ou então a mandarem mensagens (sms) para amigos, família ou namorados. Cada vez mais existe menos diálogo e interação entre as pessoas. Um exemplo disto é a relação entre pais e filhos. Atualmente é frequente passarem o tempo livre à frente de um computador, televisão, iPad…não havendo diálogo entre os membros familiares sobre diversos assuntos importantes ou simplesmente conversarem sobre o decorrer do dia. Estes pequenos aspetos podem dar origem a problemas mais graves, afetando a personalidade dos indivíduos, tornando-os mais egoístas, frios e calculistas.

Eu tento usar as novas tecnologias para o essencial. Também uso para os tempos livres, mas tentando sempre não exagerar e mantendo o máximo de contacto pessoal com os outos, interagindo com os mesmos, pois considero este aspeto bastante importante para o meu bem estar.

Na minha opinião seria importante haver um uso razoável das novas tecnologias, no entanto para muitos estas são sinónimas de vícios, não se apercebendo em muitos casos das futuras consequências dos seus atos.




sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Inverão: a nossa estação do ano!


Hoje foi tornada como oficial a nova estação do ano. Inverão é o seu nome. Mas qual é a razão para o seu aparecimento? A razão é muito simples. A principal causa são as alterações climáticas, ou seja, podemos dizer que o Homem é o autor desta estação.
Inverão, como o próprio nome indica, é uma mistura de inverno e de verão. As suas características são a instabilidade do tempo e o facto de esta não ter nenhum mês específico para surgir. Inverão ocorre durante os doze meses do ano, não havendo uma previsão para o seu aparecimento, ou seja, não há dias fixos para este surgir. Os dias de inverão são caracterizados por serem instáveis. Assim, podemos por exemplo ter um dia de calor intenso (típico de verão) e de noite ocorrer chuva intensa e ser uma noite bastante friorenta (típica de invero) ou vice-versa. Outro exemplo é simplesmente ocorrer em breves minutos uma mudança repentina de calor para frio ou de frio para calor. Devido ao surgimento desta estação, as pessoas agora levam para o trabalho uma conjugação de roupa, para além da que têm vestida, para o caso do tempo mudar radicalmente para o oposto do tempo que estava à instantes atrás.
Inverão é, assim, uma estação imprevisível que ocorrer durante os meses das outas estações; ocorre durante todo o ano e tende cada vez mais a ser mais frequente.


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Um lugar em que sou feliz!


Há dias em que não nos apetece fazer nada. Só queremos ir para algum lugar tranquilo para pensarmos e colocarmos as ideias em ordem.

O mar é o meu lugar escolhido para este efeito. Gosto simplesmente de olhar para ele e sentir o intenso vento que à beira-mar se faz sentir. Fascina-me o movimento mais ou menos intenso, dependendo dos dias, das ondas e ficar a observá-las a chegar à costa e a atingirem as rochas…Gosto do cheiro próprio que o mar tem!

Confesso que prefiro o inverno para o contemplar. Pode parecer uma antítese gostar do mar pela tranquilidade que transparece, mas apreciá-lo, particularmente, na estação mais fria do ano. Todavia, é no inverno que o mar está mais irrequieto, fazendo-me pensar que todos os meus problemas em comparação à complexidade e dimensão do mar, são apensas isso...problemas!

Neste lugar, de refúgio do mundo e da vida, posso dizer que sou feliz!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A importância e obsessão pela imagem

Atualmente, cada vez mais as pessoas dão uma grande importância à sua imagem, não só física, mas também à imagem que os outros têm delas.

Nos dias de hoje, em que o desemprego e a competitividade do mercado de trabalho é uma realidade, é constante ouvirmos que é importante termos uma boa apresentação para conseguirmos obter um trabalho. No entanto, e se a preocupação pela imagem até pode ser encarada de forma positiva, muitos dão mais valor ao que tentam transparecer para os outros, do que realmente mostrarem o que são. A imagem é, assim, hoje em dia, uma obsessão para grande parte da população. Basta perdermos uns minutos nas redes sociais e observamos inúmeras publicações/fotos de pessoas em ginásios. Se, por um lado podemos encará-las como uma mudança de hábitos da sociedade, praticando um estilo de vida saudável, por outro lado muitos apenas usam as redes sociais para divulgar a sua forma física, privilegiando mais a mesma do que desenvolver as suas capacidades intelectuais.

Estaremos a evoluir para uma população cada vez mais preocupada com a sua imagem e menos interessada em desenvolver as suas capacidades? Será que a imagem é o que mais importa e vale tudo para conseguir-se obter um corpo perfeito? Estaremos numa época de mudança de prioridades e valores? Bem…parece-me que se interrogássemos as classes mais jovens, obteríamos uma elevada percentagem de respostas afirmativas.